Carlos Torres
Simplesmente, sou um substantivo coletivo, próprio,
derivado, concreto, simples, primitivo, abstrato, composto, comum; muito comum.
Sou versátil, vario em gênero, número e grau. Vivo exercendo minha função
subjetiva. Aliás, algumas vezes, encontro-me como sujeito indeterminado com
vários índices de indeterminação. Em outros momentos, rejo verbos impessoais
quando “chovo”, “trovejo”, “nevo”; assim personifico-os em mim.
Antigamente, preocupava-me demais com meus
predicativos, adjuntos adnominais e meus adjetivos; esquecendo-me do principal:
minha essência substantiva. Posso ser o agente ou o paciente da ação (verbo).
Sou substantivo! Posso ser sujeito, aposto, vocativo, oração, adjunto,
complemento. Sou anfótero: modificador, modificado; ácido, básico; doce, azedo;
comum, único; cáustico, restaurador...- sou substantivo anfótero! – Sou
derivado de sonhos, de ventre, da vida. Sou do chão, do barro; um sopro. Sou
coletivo de sentimentos e não pertenço a mim. Primitivo também, pois me entrego
aos devaneios do instinto. Abstrato, porque me vejo como um crepúsculo por ser
um composto de conflitos. Sou próprio, inerente ao mundo, meu substantivo
predileto. Misturamo-nos a cada minuto, na verdade, conquistamo-nos dia a
dia.
Nasci substantivo coletivo, próprio, derivado,
concreto, simples, primitivo, abstrato, composto, comum. De mim, partem atos,
ações, verbos. Sou regente, determino preposições, ou melhor, escolho aquela
necessária para cada momento. Porém, sou regido pelo que penso; pelo que sinto.
Mudo a cada frase; vou e volto; sou ou estou ou fui, mas sobretudo serei. As
decisões – atos de agora – construirão o substantivo de amanhã.
Meu coração é a partícula apassivadora da minha alma
quando ama-se...; perdoa-se...; deseja-se...; espera-se...; sente-se...
Artigos, pronomes, numerais, adjetivos – também em locuções e orações – acompanham-me. As interjeições me exprimem. Preposições, conjunções me ligam, respectivamente, a outras palavras e a orações com verbos que trazem advérbios – os quais, de tão camufláveis, podem vir como locuções, adjuntos ou orações.
As letras me curam! Sou letras simplesmente. Letras que se unem formando palavras. Palavras que se aglutinam e arquitetam-me em substantivo coletivo, próprio, derivado, concreto, simples, primitivo, abstrato, composto, comum; muito comum...
Lembro que desde criança os adultos já me procuravam para desabafar suas questões. Cresci intrigado com isso. Até compreender que meu caminho era ser um auxiliar… Auxiliar o Outro em seus processos de cura, de autoconhecimento.
A forma que encontrei para dar esse auxílio foi com as terapias complementares – as minhas armas do bem. Elas chegaram primeiramente me auxiliando a encontrar e desbravar os meus caminhos; e depois, já com muitas trilhas abertas, para me colocar como guia para quem também precisa.
Sou tarólogo há mais de 10 anos, trabalho com Mandalaterapia, Aromaterapia; Reikiano nível 3A, operador de Mesa Radiônica, Thetahealer e facilitador de Barras. Criador do método PerCurso para tratamento de questões de diversas ordens.
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