quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Você é o bastante.

 “É melhor acender uma vela do que reclamar do escuro”. Nos sentimos tão pequenos! Esta percepção, no entanto, não deve ser uma desculpa para não fazer o certo.

Tire seu referencial do externo, do mundo a sua volta e suas ações pararão de parecer pequenas. Tire sua percepção do redor de você e você parará de ver gigantes a sua volta. Talvez o gigante seja você mesmo...

Fazer a sua parte é o bastante; o que você faz de coração já é o bastante. Grandes ações começam com pequenos atos. Grandes rios começam com uma gota. Você é o bastante. Talvez o gigante seja você, mas não se percebe assim... Ainda.

Você não tem o real impacto das suas ações, pois você não vê o quadro completo. Por que então se julga tanto? Seus filtros perceptivos são condicionados para perceber parcialmente. Internamente há em você uma espécie de algoritmo, como os da internet, o qual seleciona o tempo todo o que você irá perceber; como, quanto irá; o que é relevante ou irrelevante perceber.

Assim como a timeline do seu Instagram ou Facebook só mostram o que os algoritmos desses aplicativos escolhem por você; seu subconsciente também faz essa escolha. Você vê um mundo parcial baseado nas crenças e paradigmas adquiridos. Você só percebe o que está condicionado a perceber.

Você não é pequeno. Você é o bastante. Não reclame da escuridão, acenda a vela e será o bastante. Uma vela, mesmo que pequena , já ilumina o suficiente. Só seja a vela; pois, o que para você é apenas a luz de uma vela, na percepção do outro, pode ser um baita de um farol.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

SOCORRO! ESTÃO ME ATACANDO!

 


O corpo é coberto por um órgão, a pele. Esta pele o reveste e o individualiza, separa e o protege do mundo externo a ele. Ela regula a maior parte das relações do meio intra com o extracorporal.

A mente também cria uma “pele” para essa construção abstrata que condicionamos como Eu. E, com o tempo, essa “pele” se cristaliza, tornando-se uma casca, uma armadura; formando a ideia de que somos seres separados de tudo, que somos frágeis e que tudo exterior ao Eu é perigoso.

Em nossa sociedade, muito se gira em torno de proteção. Senhas. Criptografias. Cofres. Grades. Cercas. Muros. Cadeados. Armas. Prisões. Correntes...

É preciso se defender. A vida é uma luta e se está sempre em guerra. E não se faz guerras sem adversários. E parece sempre haver uma. E parece não faltar inimigos também.

Essa ideia de separação e risco é tão forte no ser humano que até onde não precisaria haver brigas, cria-se a necessidade de uma. Guerreia-se e mata-se até em nome de Deus e de deuses.

Sem esse senso de ameaça, como viveria a minha vida?

Se eu não precisasse criar tantas defesas, como viveria a minha vida?

Toda essa energia que gasto me defendendo, onde a colocaria se não precisasse me defender tanto? Quanto tempo gasto me defendendo? O que faria com esse tempo, se não precisasse me defender de tudo e de todos?

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Se eu não tivesse tanto medo...

 


Parece que vemos o mundo como uma pizza com oito pedaços. E assim, quanto mais pessoas, menos pizza nos sobra...

E assim, por medo de faltar, acumulamos.

Por medo de acabar; seguramos, guardamos...

E assim, vamos vivendo com pedaços de vida congelados no freezer, abarrotados de fragmentos de vida congelada para um momento mais apropriado... Guardamos um sentimento para depois, um sonho, uma fala, um... Vamos entupindo nossos freezers com probabilidades de vida. Uma fatia sabor Se, outra sabor Quando, uma com sabor Talvez, Um dia, Quem sabe, Para...

E assim, por medo, não somos; por medo de dar, não recebemos. Por medo de morrer, não vivemos. Por medos irreais, não realizamos e vamos congelando vida para depois, outro dia, amanhã, para outra oportunidade.

Vivemos vidas ansiosas, estressantes, cada vez mais rápidas; reclamando que não temos tempo para nada, e guardando vida para esse depois que nunca chega. Se realmente entendêssemos o tempo, agiríamos assim? Colocaríamos tantas fichas num futuro tão incerto? E, se o passado acabou, e o futuro talvez venha, qual seria a melhor postura para o agora, o hoje, o este instante?

Assim, se na verdade eu só tenho este instante, qual a melhor forma de vivenciá-lo?

Se eu não tivesse tanto medo, como viveria a minha vida?

Se eu não tivesse medo, quem eu abraçaria?

Se eu não tivesse medo, quem eu amaria?

Se eu não tivesse medo, o que eu faria hoje? Para onde iria? O que eu dançaria? E se eu não tivesse tanto medo, o que eu me permitiria viver?

Que fatia de pizza estaria comendo se não tivesse medo de nunca mais ter pizza?

Se eu não tivesse tanto medo, como viveria este instante? 

Agora... Neste momento... Já...

E agora? E agora? E agora?

E agora? E agora? E agora?

E agora? E agora? E agora?



terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Há um Harry Potter aí em você!

 


Harry é um menino comum que descobre que na verdade é um bruxo e lança-se em uma aventura para conhecer sua origem, seu mundo real e sua magia. Assim também somos. Estamos aqui vivendo uma vidinha ordinária, sendo que há uma Hogwarts a nossa espera.

Harry morava num subúrbio londrino criado por tios que o consideravam um fardo e dormia num armário embaixo da escada. Ele acreditava que esse era o seu mundo real. Ele acreditava que essa era a sua vida. Ledo engano! Ele estava fadado a grandes feitos.

Por 11 anos Harry viveu essa vidinha medíocre até o dia que um filho de gigante apareceu e contou para ele que ele era um bruxo e que estava na hora de frequentar a escola de bruxaria de Hogwarts para desenvolver seus dons.

Bem talvez gigantes não apareçam em sua vida para te levar para uma escola de magia, porém qual o gigante simbólico te acordaria da tua mediocridade? Na vida, aparecem situações muitas vezes que parecem roubar o chão de nossos pés, mas será que essas seriam necessárias se estivéssemos atentos aos sinais que a vida vem nos dando?

Você é um ser mágico! Assim com Harry.

Parece ordinário e talvez até esteja se comportando como alguém ordinário, contudo não é. Quais sinais de sua magia você não está percebendo? Ou está negando? Pois assim como Harry também há  algo desconhecido em você a ser encontrado, mistérios a serem descobertos e abracadabras a serem aprendidas.

Também há em você uma criança que deseja se aventurar em e aprender mundos novos. E talvez, assim como Harry em sua primeira história, ela esteja vivendo num armário embaixo da escada e é maltratada por quem deveria cuidar e acolhê-la.

Portanto tire sua criança interior do armário! Pegue-a, aproprie-se de magia que há em você e parta para as suas aventuras. A plataforma 9 ¾ da estação de trens lhe espera.

Pegue o trem e...

...Escreva sua aventura mágica.

Precisamos de mais amor próprio

  VI – Os Enamorados Precisamos de mais amor próprio. Abrace-se.  Por quê? Porque sem amor próprio andamos em círculos, já com amor pr...