terça-feira, 26 de julho de 2022

Intimamente

 

II — A Sacerdotisa

Íntimo Silêncio.

Íntimo Sagrado.

Mergulhar em sua intimidade... Nadar intimamente em si mesmo, em seus mistérios, em suas místicas porções...

Cuidado! Pois aqui a razão não faz mais sentido. Se você é racional demais, terá de soltar esse apego mental.

Deixe a mente para trás, aqui; neste espaço íntimo de si mesmo, a mente não é tão necessária. Relaxe, não tem mente, porém ainda há você.

Aqui é o outro lado, o lado oculto de si mesmo, a não-mente.

Aqui, as águas são outras e a mente não funcionará nestes mares, pois aqui funciona uma sabedoria irracional – o que para a sua mente é um absurdo.

Permita que o absurdo exista. Em você até.

Solte a necessidade de certo e errado. Aqui não há esta necessidade.

Deixe a mente. Deixe os sentidos – os cinco – até porque aqui é outro mundo, além de tudo isso. É mais profundo. Ou mais alto. Ou mais para o lado... Mais além enfim, talvez metafísico?

Deixe o eu. Todos eles. Deixe-se. Mergulhe. Ou voe. Afunde-se. Intimamente.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Desisto!

 

VIII — A Justiça

Desisto de ser o que aprendi a ser.

Desisto destas “velhas roupas” que só me trazem o embaraço de ser o que não sou.

Desisto desse doer habitual...

Desisto desse hábito de não me amar.

Desisto desse hábito de não dizer não e de desrespeitar meus limites.

Desisto de pensamentos sem sentido algum.

Desisto de ser o senhor da razão, do peso de ser sempre o certo.

Desisto desse hábito de julgar tudo e todos e, principalmente, a mim mesmo.

Desisto!

Desisto das críticas, das análises, das resistências habituais...

Corto-me inteligentemente eliminando o que não serve mais ao meu ser, ao que não serve mais à vida. Corrijo-me retirando as arestas, tudo o que não sou e excede...

Pois sou uma espiral divina. Sem pontas, sem cantos... Girando, fluindo, evoluindo...

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Chegou a hora da pausa, Guerreiro...

 

04♠ Quatro de Espadas

Você consegue criar boas estratégias? Você consegue improvisar? Sabe quando os planos não saem como esperado? Você tem jogo de cintura para improvisar nessas situações? Você respira ou só pira quando as situações contrariam os seus desejos e expectativas? Como tem lidado com a frustração?

Pare, respire e reflita — são as dicas desse Quatro.

Como anda seu modus operandi? Onde você se dispersa? Onde se poupa? Qual erro insiste em repetir? Quais são seus pontos fortes?

Em que área da vida está no automático? E por quê?

Qual área precisa de mais atenção agora? E em qual está se excedendo? Como trazer mais equilíbrio para vida?

Onde você perde a paz? E por quê?

Que espaço, energia, corpo e consciência você não está sendo?

Permita-se o nada. Tire um momento pra fazer nada.

Sim o mundo lá fora funciona sem você. Você pode se ausentar dele por um momento. Nenhum apocalipse se iniciará se você parar um pouco.

Permita-se um momento para estar só com você, sem as distrações que você usa para fugir de si mesmo. Sem trabalho, sem afazeres domésticos, sem Netflix, sem joguinhos, sem online... Só você e nada mais. E assim: pare... Respire... E reflita.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Cuidado para não estar cortando bifes de sua própria carne!

 

♠ Rainha de Espadas

Cuidado com a agudeza de suas autoanálises... A mente corta e, assim, você pode acabar fatiando seu próprio coração, ou perna e braço, ou rim...

Cuidado com o que sua mente diz sobre sentir. Permita-se sentir também. Afinal de contas, somos seres feitos para esse propósito: sentir. Não sentir é, praticamente, abrir mão de si mesmo.

Existo, logo sinto.

Existo, logo penso.

Existo, logo vibro.

Não adianta selecionar sentimentos — Esse eu posso, aquele não posso, ou não devo! — Isto não funciona. Sentimentos “excluídos” não deixam de serem sentidos! Isto é uma ilusão mental. E toda ilusão demanda energia para ser mantida viva e; mais cedo, mais tarde, aquele sentimento afastado virá à tona de toda forma.

Já parou para pensar em como somatiza suas exclusões e repressões emocionais?

Sendo assim, corte “o mal” pela raiz – neste caso: sentindo o sentimento ou emoção; permita-se sentir. Saia dos julgamentos: bom, mau; certo, errado; pecado, do diabo, etc. e apenas se observe... Observe esses sentimentos. Analise-os: quem sente? Por que sente? Como sente? Quando surgiu?

E, como não é um julgamento, não adianta arrumar culpados! Sabe os nossos culpados favoritos? Pais, Governo, Elite, Chefes, Bancos... Esqueça-os; deixe-os fora da jogada. Só se olhe e, se for possível, com amor; percebendo suas realidades e ilusões.

Precisamos de mais amor próprio

  VI – Os Enamorados Precisamos de mais amor próprio. Abrace-se.  Por quê? Porque sem amor próprio andamos em círculos, já com amor pr...