VIII — A Justiça
Desisto de ser o que aprendi a ser.
Desisto destas “velhas roupas” que só me trazem o embaraço de ser o que não sou.
Desisto desse doer habitual...
Desisto desse hábito de não me amar.
Desisto desse hábito de não dizer
não e de desrespeitar meus limites.
Desisto de pensamentos sem sentido
algum.
Desisto de ser o senhor da razão, do
peso de ser sempre o certo.
Desisto desse hábito de julgar tudo
e todos e, principalmente, a mim mesmo.
Desisto!
Desisto das críticas, das análises,
das resistências habituais...
Corto-me inteligentemente eliminando
o que não serve mais ao meu ser, ao que não serve mais à vida. Corrijo-me
retirando as arestas, tudo o que não sou e excede...
Pois sou uma espiral divina. Sem
pontas, sem cantos... Girando, fluindo, evoluindo...
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