segunda-feira, 12 de abril de 2021


02
♥ + A Morte + 09 ♣

O amor matou minha resistência.

Como uma flecha, eu me atirei à vida, ao amor!

Eu sou a flecha do amor.

Eu sou a intenção de Deus e voo nos corações do mundo!

***

Por que esse medo de amar de novo?

Aquele amigo lhe decepcionou. Aquele amor do passado lhe traiu. Talvez seja um trauma mais antigo... Aqueles que deveriam cuidar de você não cumpriram este papel devidamente desde então você não ama mais, pois você resiste a se abrir e ferir-se novamente.

O fato é que por medo de quebrar um braço, você não esta subindo em árvores. E perde a oportunidade de provar da fruta no pé. Já se lambuzou da manga madura trepado numa mangueira?

O fato é que, quem não está disposto a perder, não está pronto para ganhar! Se você tem medo de morrer, acaba não vivendo. E que graça tem morrer sem viver a vida antes?

O que você está deixando de ganhar por medo? O que você não está experienciando por medo, vergonha, apatia, hesitação, recusa, negativismo e etc.? Enfim o que você está deixando de viver?

Suba na árvore! Hora de mudar e harmonizar-se consigo. Hora de sair das zonas de segurança internas e externas.

***

Carta 01 — Dois de Copas, 02

Nesta semana, talvez, você se apaixone. E esse Dois do tarô lhe convida a se apaixonar por si mesmo.

Seja seu cupido e fleche-se de amor, com amor, por amor.

Como seria apaixonar-se por si mesmo? Amar-se, cuidar-se, acarinhar-se mais? E se você se colocasse mais em primeiro plano na sua vida? Como seria ter mais autoestima?

Cupido, fleche-me de amor próprio!

Preciso, aceito e agradeço!

Carta 02 — A Morte

A Morte veio jogar xadrez com você. Divirta-se!

Calma! Não precisa temê-la. No tarô, Ela – quase nunca – vem ceifar vidas. O xeque-mate aqui é outro: mudança. Profunda. Total.

Aqui as peças se movem para promover mudanças de padrões; liberação de certas cascas... Na verdade, é preciso mudar certas polpas também. Não basta mudar somente na superfície!

Com A Morte, a semente vira árvore; a flor vira fruto, e sim, é preciso abrir mão de algo. A semente abre mão de sua dureza e silêncio. A flor abre mão de sua beleza e perfume, da companhia das abelhas e borboletas.

Qual o seu caso? Do que não quer abrir mão? Quais durezas ou belezas você não quer soltar? Talvez por medo de se ferir. Ou por preguiça de crescer. Ou pela incerteza de ser algo diferente. Ou por costume – melhor deixar de jeito que está! Talvez por se achar velho demais; feio demais; incapaz demais... Talvez você não tenha nascido pra isso.

Enfim – independente da desculpa – A Morte veio derrubou o seu Rei e disse: “Xeque-mate! Mude antes que você apodreça e não experimente da vida madura.”

Carta 03 — Nove de Paus, 09 ♣

“Oh Captain! My Captain!”

Cercados de resistência. Fronte de defesas. Não ouse ultrapassar as minhas fronteiras!

“Oh Captain! My Captain!”

Precaução? Ameaça?

“Oh Captain! My Captain!”

Perceba se são necessárias tantas defesas e precauções, se você não está com uma energia de defesa exagerada. O que é cautela? O que é resistência, rigidez por receio? As ameaças são reais mesmo?

Perceba onde você está “muito na defensiva”. Talvez já esteja na hora de baixar um pouco a guarda. Quais guerras você está travando e que não são necessárias, “Oh Captain! My Captain”?

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