Coloque
um pouco de diabo na sua vida. Eita, pode falar
essas coisas? — HEREGE! — Calma, não criemos treta! Pode soltando seus pontos
de vista cristãos sobre esse diabo! Aqui ele não é um
arqui-inimigo – a não ser que você permita isto! Aqui ele tem mais uma
perspectiva de agente dinamizador, trazendo o giro, as sacudidelas que põe fim
às inércias e faz as rodas girarem.
No
tarô, essa carta traz duas pessoas acorrentadas
ao dito cujo; você sabe... O coisa ruim, o perna torta, o tinhoso, o capiroto,
o chifrudo, o mafarrico... Ah, você entendeu! Rsrs... Brincadeiras à parte; isso
simboliza que essas pessoas estão sobre domínio e poder dele.
Sendo
assim, essa carta hoje vem e pergunta: ao quê ou
a quem você está acorrentado? Ao corpo? A um vício? A um ou vários prazeres? Ao
dinheiro? A algum relacionamento? Ao trabalho? Ao ego? À política? À religião? Alguém
ou alguma coisa ou situação tem poder sobre você? Você está sendo escravizado
por algo? Hora de romper com isso e quebrar esses grilhões.
Sendo
mais incisivo, investigue-se: a quem ou a quê você tem dado poder sobre você? E
por quê? O que você ganha se mantendo acorrentado? E o que ganharia se
libertando? E, quanto a essas prisões, elas se mantêm por quê? Por medo,
comodismo, ignorância, raiva, vingança, repressão, codependência; ou o quê? O
que lubrifica o metal de suas grades ou correntes?
Essa
carta vem te convidar a sair dos
determinismos; a se inquietar e romper com acomodações, certezas, diagnósticos,
sentenças, polaridades; cascas e carapuças. Romper padrões, condicionamentos.
Sair das cavernas.
Assim
sendo, como tentação, esse diabo traz: movimento. Ele acende uma pequena chama em sua escuridão e pergunta: quer
ir para a luz, ou continuar nas sombras?
E
aí, qual a escolha você fará? Suas prisões e carrascos não são perpétuos e
muito menos um final – a não ser que você permita isto! É o que lhe diz esse
arcano. Ok?
E este é o Conselho de Quinta, para hoje, a semana e a vida.
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