quarta-feira, 14 de julho de 2021

Pare e reflita-se!

 


04 Quatro de Espadas

Pare e pense.

Você já viveu muitas batalhas.

E pensar? Você já pensou as muitas batalhas que viveu? Quais despojos, quais perdas elas trouxeram... Há um ditado que diz: Vão-se os anéis, mas ficam os dedos. Bem, sei de batalhas que levaram até os dedos. Já lutou? Essas batalhas, que levam até os dedos? Aí, você me responde:

— Meu bem, já lutei batalhas que levaram o braço inteiro! — E eu retruco:

— Ô, “exagerado, jogado aos meus pés”; para de show que você nem é o Cazuza! — Mas, voltando, o que você sente? Quando olha para a mão sem dedos, o que você sente? O que sente sobre esses dedos – e até braços inteiros – arrancados nessas batalhas?

Pare e sente.

Pare e pense sobre o que sente. Reflita-se. Essa é a proposta desse quatro para hoje. Reflita suas batalhas – as passadas e as de agora até. Agora é o momento de calmaria. Retire-se. Arrume-se. Guarde-se. Medite-se.

Ei, você! Você mesmo, que está lendo isto aqui! Chega mais perto para ouvir o que essa carta tem a lhe dizer:

— Você não precisa ser forte o tempo todo. Tudo bem jogar a toalha. Tudo bem lamber as feridas. Tudo bem parar para sarar. Lamba onde os dedos caíram. Pode lamber! Cure-se, caso queira voltar a vestir armaduras e desembainhar espadas.

Ah, mas ó, essa é uma parada estratégica. Tem começo, meio e fim. Não é para botar a sofrência no modo “ON” e remoer dores, ressentimentos, rancores, incorporando a Vítima das vítimas; nananinanão! Essa parada é um autoestudo. Brinque de Sun Tzu.

— Oi, como assim? — Já ouviu falar do livro A arte da guerra? Sun Tzu foi um pensador e general chinês; é o autor desse livro de 500 a.C., o qual é muito utilizado hoje, e – de tratado de guerra – é praticamente uma bíblia de planejamento e liderança para administradores. Bem, fica aqui uma dica de leitura e este exercício: brinque de general, de planejador e estrategista.

Pare e analise suas batalhas, percebendo os atos falhos, os precipitados, os imprudentes; reconheça os erros e acertos; investigue se os acontecimentos “imprevistos” eram realmente inesperados; mude o que for necessário e etc. Bem, você é o general e saberá o que fazer! E, caso não saiba, chame alguém que saiba. Ei, você! Você mesmo, ouve mais esta: tudo bem não saber tudo, ok?

E essa foi a dica de Quinta pra hoje, a semana e a vida.

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